Exactamente como prometido, aqui fica documentado, uma vez mais com as fotografias da minha filha Sónia, o processo de fazer sabonetes.
Aproveitei ter uns presentinhos a enviar a uma grande Amiga e às suas adoráveis filhas e documentámos tudo para que os meus Amigos que por aqui passam possam partilhar connosco.
Materiais necessários:
Balde de glicerina-base para sabonetes. Existem de cor, branca opaca e transparente, Eu prefiro sempre a transparente porque isso permite que se possam ver bem os «enfeites» utilizados e/ou acrescentar um corante à nossa escolha.
Essência dos aromas (compram-se em drogarias, supermercados e/ou casas de perfumaria, onde podemos encontrar as melhores) que quisermos usar.
Copo misturador.
Enfeites à escolha: podem ser missangas, purpurina, fios de Natal cortados ou transformados a nosso gosto, especiarias, etc...
Recipientes para banho maria
Saquinhos de plástico com etiqueta
Formas de vários feitios e tamanhos
Preparação:
Corta-se a glicerina em vários pedaços e dividimos em 3 ou 4 porções se quisermos fazer sabonetes com cores ou aromas diferentes.
Coloca-se a primeira porção a drreter em banho maria. O ideal é não mexer mas, se quisermos apressar um pouquinho, podemos fazê-lo com uma colher de pau (evite as de metal porque podem oxidar ) devagar e com cuidado para não fazer espuma que iria fazer os sabonetes ficar feios.
Entretanto, deitamos no copo misturador algumas gotas de essência do aroma que desejamos dar ao sabonete (cerca de 100 gotas de cada aroma para o fabrico de 6 sabonetes).
Nas formas colocamos os enfeites.
Nos saquinhos de plástico, escrevemos o aroma ou aromas usados nesta primeira leva. Neste caso particular, usei laranja e bergamota.
Quando a glicerina estiver derretida, deita-se no copo já com a essência.
Abana-se um pouquinho, muito devagar, apenas para misturar bem a glicerina com o aroma mas nem se mexe nem se agita com força para evitar a tal espuma.
Colocam-se as formas num tabuleiro (com cuidado, para não entornar nem agitar) e levam-se ao frigorífico cerca de meia hora.
O restinho de glicerina que ainda fica no copo deita-se na couvette com formas mais pequeninas e também ela vai para o frigorífico.
O processo repete-se com as outras porções de glicerina, apenas mudando os aromas e os enfeites.
No final retiram-se os sabonetes do frigorífico, desenformam-se e colocam-se nos saquinhos de plástico etiquetados com os nomes dos respectivos aromas.
Eis alguns deles:
E os pequeninos:
Agora, há que tratar das embalagens, não vamos oferecer sabonetes em saquinhos de plástico, não é?
As minhas filhas usaram latas de tabaco Camel, aproveitando o vício de fumar da minha filha Sandra (que ao menos tenha alguma utilidade positiva, não é verdade?) mas pode usar-se qualquer outro tipo de caixa ou lata, desde que tenha tampa; de chocolate em pó, de café, de gelados, etc...
Elas forraram e desenharam o forro fazendo de uma horrível embalagem de tabaco uma linda (perdoem a imodéstia e a babadice de uma mãe) uma linda embalagem de sabonetes:
A Sónia fez a embalagem para as Senhoras
A Sandra fez a embalagem para os Cavalheiros
Ou para Casais:
Uma vez completas as embalagens, forram-se com papel vegetal deixando um pouco fora da lata, introduzem-se os sabonetes nos respectivos saquinhos de plástico, dobra-se por cima a quantidade de papel que ficou de fora da lata, de forma a envolver e tapa-se.
Podemos acrescentar a esses sabonetes, antes de envolver no papel vegetal e de tapar, um saquinho para colocar entre as roupas numa gaveta, saquinho esse que se destina aos sabonetinhos pequeninos ( perfumam as roupas de uma forma eficaz mas discreta ). O material para esses sacos pde ser gaze, tule, quadrilé, algo que os consereve mas deixe o cheiro exalar-se.
E pronto, apenas vos posso desejar... Belos duches!!!!
Peço desculpas a todos os meus Amigos que frequentam este blog e a quem prometi há dias, para muito breve, um artigo sobre fabrico de sabonetes caseiros.
Tenho estado doente e só agora começo a recuperar, tendo estado afastada da Net, aliás de me aproxmiar, sequer, do PC.
Assim que estiver recuperada voltarei a escrever. Peço desculpas uma vez mais.
Bom fim de semana a todos!
Já conseguimos organizar o espaço um pouco mais. Com a ajuda das «habilidades» da minha filha Sónia, claro. Mas, assim que a Sandra vier de férias, o que já não deve demorar muito já que é professora no Alentejo e o ano lectivo já terminou, também ela vai descobrir formas criativas de organizar espaço. Elas são, ao mesmo tempo, muito criativas e práticas.
Ora vejam como algumas plantas mudaram de lugar e como a Sónia arranjou um lugarzinho bem bonito para outras.
E, além disso, vejam como cresceram
O cebolinho:
A cenoura:
Caixotes pintados e organizados em socalcos pela Sónia:
Pormenor:
As minhas azeitoninhas pequeninas
E olha aqui os meus alhos a nascer:
Acho que já disse aqui, mas repito, que os alhos não para substituir as cabeças de alho que uso para temperar alguns pratos porque precisaria de muito mais espaço para isso. Mas a rama verde que vêem ali a despontar, cortada aos pedacinhos e misturada com outros vegetais, como alface, pepino, tomate, é fantástica para dar um sabor especial a qualquer salada.
E também os tomateiros que estão, finalmente, a «arrebitar»:
O crescimento bastante rápido deve-se, como já disse noutro post, a cuidados muito fáceis mas específicos:
Plantas como orégãos, tomates, salsa, tomates, precisam de luz e calor. Alfaces, coentros, cebolinho, cenouras, precisam de luz mas nem calor muito forte nem sol directo durante todo o dia. Eu ponho-os virados a norte, num local e posição que lhes permita uma boa luz durante todo o dia mas sol directo apenas durante umas duas horas por dia.
Sempre que possível, prefiro o adubo natural ao de compra. Cascas de ovos ( mas muito bem moídas, reduzidas a pó para não «cortarem» as raizes ), borras de café fervidas em água que depois é coada e arrefecida antes de servir para a rega, cascas de bananas também moídas, etc... Uma das coisas que costumo fazer é, quando uso legumes para uma sopa, por exemplo, os talos e pés e as folhas velhas que, normalmente, vão para o lixo, bem como raspas de cenouras, cascas de batatas e nabos, etc, cozo tudo numa panela, filtro a água, espero que arrefeça, e rego com ela.
As regas devem ser feitas ao amanhecer ou, melhor, quando o sol se põe. Não se deve correr o risco de que a água aqueça com o sol e o calor, tornando a terra «desconfortável» para a raíz da planta.
Para saber se alguma planta precisa de ser regada, as minhas filhas e eu recorremos a um método empírico bem «velhinho». Metemos um dedo na terra, aí 1, 5 cm. Se a terra estiver húmida podemos adiar a rega; se estiver seca, devemos regar; se estiver muito seca e a «esboroar-se» a rega é urgente.
Até breve, Amigos, espero que com mais «mobiliário» e com algumas plantas já em flor.
Para um lanche rápido com as crianças
Também serve para quem não tiver crianças...
Junte 100 gramas de morangos (ainda não tenho morangos suficientes na minha horta..) a dois copos de leite , 1 copo de açúcar, duas colheres de mel e 3 ovos inteiros.
Bata tudo no liquidificador
Deite a mistura numa tijela grande, adicione uma colher de sobremesa de fermento royal e vá juntando farinha e mexendo até obter uma massa com consistência suficiente para ser moldada:
Tenda umas bolinhas, achate cada uma delas e faça uns desenhos ou riscos, ou o que quiser com um garfo:
Leve ao forno num tabuleiro ou num pirex untado com manteiga. O forno deve estar entre os 160 e os 180 graus e o tempo de cozedura é de, mais ou menos, 20 minutos.
Polvilhe com açúcar, deixe arrefecer e sirva com chá, cacau, sumo, o que desejar.
Bom apetite!
Como já disse em «Nova Vida», reservei a varanda de trás da minha casa para a minha hortinha e, na da frente, estou a fazer, pouco a pouco, um mini-jardim. A minha filha Sónia é quem mais se ocupa dele, a Sandra quando está em Lisboa também, elas têm muito mais «mão-verde» do que eu.
Mas, sempre que posso, também dou o meu contributo, podar, por exemplo, é quase sempre comigo.
O jardim ainda está longe de estar como desejamos. Infelizmente a varanda é muito estreita não suporta muito peso. Podemos aliviar um pouco o chão e colocar alguns vasos pendurados da parede mas esta, coberta de azulejos, também não suporta todos os vasos para todas as plantas que desejaríamos ter.
Aos poucos estamos experimentando, vendo o que poderá dar resultado, o que poderá dar-se melhor numa varanda virada ao Sul e com bastante Sol e, dentro das plantas que desejamos adquirir, o que poderemos realmente ter. Também ainda estamos a fazer planos para o «mobiliário». Uma mesinha? Um escadote?
Mas, dado que um jardim, seja grande ou pequeno, não se faz num dia, pensar nele e em como lhe ir dando forma pouco a pouco faz parte do prazer envolvido, não é?
À medida que for progredindo, mudando a disposição, decorando, etc, irei documentando aqui. Por enquanto, vou apenas apresentar-vos as minhas plantinhas para que possam conhecê-las e ficar amigos delas.
Numa segunda parte, mostrarei a parte do meu jardim que, sem estar na varanda, está muito perto dela, ou seja, dentro de casa mas à beira do exterior.
Até breve!
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